A tecnologia vem fazendo o mundo mudar em um ritmo sem precedentes. Ao analisar nossa realidade de 20 anos atrás, dificilmente adivinharíamos que a sociedade se tornaria tão dependente dos recursos tecnológicos. Consequentemente, o mercado de trabalho global segue em constante mudança, sempre tentando se adaptar às diversas tendências que vêm surgindo nos últimos anos.
No Brasil, não poderia ser diferente. Toda a indústria brasileira vem passando por uma fase de adaptação ao processo de digitalização e automação, dois pilares fundamentais do mundo moderno. Naturalmente, a qualificação dos trabalhadores acaba se tornando o terceiro pilar, já que não basta apenas aderir às novas tecnologias – os profissionais precisam estar aptos para trabalhar com elas.
Diante disso, o setor de manufatura no Brasil, assim como incontáveis outros, estão lidando com um desafio que cresce ano após ano: a escassez de mão de obra qualificada. Está ficando cada vez mais difícil encontrar profissionais com um currículo atualizado e que também estejam dispostos a continuar investindo em seu processo de aprendizado – afinal, quando o assunto é tecnologia, a atualização precisa ser constante.
Em muitos casos, isso não chega a ser um problema de desinteresse por parte dos profissionais. Muitos até sentem vontade de investir em suas capacitações, mas existem diversos obstáculos que podem servir de impedimento. Os custos elevados dos cursos especializados e a falta de tempo para comparecer às aulas no dia a dia costumam ser os fatores mais agravantes.
A boa notícia é que existem técnicas de aprendizagem que visam tornar esse processo menos árduo e mais acessível para todos. Aqui podemos destacar a microaprendizagem, um formato que vem sendo amplamente utilizado no mercado de trabalho moderno. Continue a leitura para saber mais sobre o tema.
Descubra como a microaprendizagem pode tornar o processo de qualificação mais acessível, eficiente e alinhado às demandas do mercado de trabalho moderno.
Experimente grátis agora!A microaprendizagem (também conhecida como microlearning ou aprendizagem just in time) como conceito consiste na divisão de conteúdos complexos em pequenas doses, visando ensinar qualquer tipo de matéria ou assunto por meio de uma metodologia mais flexível e menos exigente. Estima-se que a estratégia consegue reter a atenção do público com 80% mais eficácia que uma aula tradicional, que costuma ter um tempo médio de 50 minutos a 1 hora.
A microaprendizagem pode ser aplicada literalmente a qualquer conteúdo. A única exigência é que todas as informações estejam bem divididas e diretas, de forma que o aluno sempre consiga aprender algo dentro dos poucos minutos que está cedendo para seus estudos. Não existe uma duração pré-determinada para as sessões, mas geralmente leva-se menos de 10 minutos – ou até mesmo metade disso!
A ideia não é que o formato substitua as metodologias tradicionais de ensino, mas que sirva de complemento para que estudantes possam revisar suas matérias e estudar para testes. É uma das técnicas de aprendizagem ativa que não exige muito das pessoas e ainda as incentiva a estudar diariamente, já que não será um processo cansativo e desanimador.
Toda a base da microaprendizagem foi fundada no ambiente digital, que através da criação de conteúdo, consegue proporcionar uma fonte infindável de conhecimento dentro de apenas alguns minutos. Na internet, não faltam opções para todos estudarem de forma como acharem melhor – seja com vídeos curtos, simulações, podcasts, quizzes e mais. Esse é um conceito que chamamos de e-learning.
Muitos sentem dificuldades em se adaptar ao formato de estudos digitais, que em sua maioria envolve videoaulas. Contudo, essa resistência vem justamente da necessidade de passar um longo período em frente a um computador ou celular assistindo ao professor falar. O conteúdo de microaprendizagem resolve a questão com praticidade e eficiência.
Além disso, seus benefícios não se limitam somente ao mercado de trabalho. De uns anos para cá, muitos professores ao redor do mundo vêm expondo suas dificuldades para conseguir captar a atenção dos jovens na sala de aula, que estão cada vez menos propensos a se adaptar ao formato de ensino tradicional.
Redes sociais como o TikTok, que é altamente popular entre essa faixa etária, acostumaram os mais jovens a um formato de conteúdo muito curto que, por vezes, dura apenas alguns segundos.
Para profissionais que estão buscando treinamento e qualificação, o conteúdo de microaprendizagem é certamente a melhor forma de aderir a uma rotina de estudos dentro de um dia a dia corrido. Além do trabalho, muitos ainda precisam dividir seu tempo livre entre outras responsabilidades como família, casa, etc. Apostar em pequenos períodos de estudos pode ser mais proveitoso do que se imagina.
Seja visando uma nova qualificação profissional na indústria ou apenas um reforço da área em que já tem experiência, a microaprendizagem sempre será vantajosa por diversos motivos. Um exemplo prático: suponhamos que sua empresa invista em um novo software de automação e gestão, como o Bitrix24. Os colaboradores que já estiverem familiarizados com o assunto terão menos dificuldades nessa adaptação e podem até receber novas oportunidades de crescimento.
O Bitrix24 é um software de CRM completo, que visa entregar tudo que as empresas mais precisam para estabelecer uma operação digital profunda: sites, atendimento ao cliente, gestão de tarefas, plataforma de RH, etc. Por mais completa e intuitiva que seja a ferramenta, ainda seria necessário um pequeno período de adaptação para todos; o papel dos profissionais mais preparados acaba se tornando fundamental nesse processo.
A seguir, listamos alguns dos principais benefícios da microaprendizagem da qualificação do trabalho no Brasil. Confira:
Estudar inúmeras matérias simultaneamente pode ser bem confuso, prejudicando consideravelmente o aprendizado e produtividade do aluno. O processo de microaprendizado ajuda a focar melhor nos temas que lhes serão mais úteis, possibilitando que o profissional invista toda a sua energia em estudos que certamente serão mais recompensadores.
A ideia não é acelerar o processo por meio de uma carga cognitiva muito alta de informação. Nesse formato, o progresso é feito aos poucos, com um passo de cada vez. As quantidades nunca devem superar a qualidade.
Quando falamos em retenção, nos referimos à habilidade dos alunos de permanecerem focados ao longo da aula – além do ato de continuarem estudando e buscando conhecimento, sem abandonar o processo no meio do caminho.
O objetivo da microaprendizagem é tornar uma aula o mais interessante possível, eliminando qualquer tipo de informação que possa ser descartada e focando somente no tema principal. Além disso, a variedade de formatos e mídias garante que o aluno estude da forma como achar mais proveitosa, evitando que se prenda a um modelo que acabe colaborando com suas distrações.
Quando o aluno está mais engajado e interessado, a retenção tende a ser natural.
O conteúdo administrado no formato “micro” é mais prático para todos os envolvidos: tanto para alunos quanto para professores. Os criadores conseguem lançar material em um ritmo maior, já que não exige tanto tempo de preparo ou edição; já os alunos conseguem consumir mais sempre que estiverem dispostos, alavancando seu aproveitamento.
No fim, todos saem ganhando. Os profissionais sempre terão uma grande abundância de material para se apoiar, enquanto revisar conteúdo também se torna um processo mais fácil.
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Ingressar em cursos e especializações profissionais exige não apenas tempo e dedicação, mas uma situação financeira adequada. Essas formações costumam ser caras e nem todos podem arcar com os custos. O modelo de microaprendizagem democratizou o conhecimento, já que existe uma infinidade de conteúdo disponibilizado gratuitamente na internet.
Além disso, até mesmo um curso de microaprendizagem pago costuma sair mais em conta – afinal, são aulas menores e mais simples. Assim, quem optar por um material mais premium e exclusivo de instituições educacionais também consegue encaixá-lo em seu orçamento com mais facilidade.
Não são apenas as aulas extensas que implicam na desmotivação dos alunos. Quando o curso é muito longo, a sensação de progresso tende a ser mais lenta, o que também afeta a determinação dos estudantes. Ao aderir ao microaprendizado, a pessoa sente que está evoluindo mais rápido, já que as aulas são mais curtas e o conteúdo é igualmente enriquecedor.
Esse é um detalhe crucial em termos de motivação – que sempre será muito importante, já que serve de combustível para que o aluno continue investindo seu tempo nos estudos. Quando o conteúdo é dividido em várias partes, cada pequena conquista conta para o aprendizado.
A microaprendizagem está 100% focada no formato digital, o que também lhe garante algumas vantagens exclusivas. Primeiramente, todo o conteúdo estará disponível para os interessados a qualquer hora do dia, então os alunos não precisam se preocupar em comparecer a aulas em horários fixos. É um modelo flexível e versátil, permitindo que se encaixe perfeitamente em qualquer rotina.
Outro detalhe importante está na variedade de formas em que podemos acessar esse conteúdo. Quando o material está hospedado na internet, é possível consumi-lo de um computador, celular, tablet e mais. Assim, basta ter um dispositivo com acesso à rede em mãos para poder estudar de qualquer lugar.
Por último e não menos importante, o microaprendizado dá total autonomia para que o estudante avance em suas metas da forma como preferir. Estudar por conta própria exige disciplina, foco e determinação – requisitos perfeitamente alcançáveis por qualquer pessoa, quando se encontra um modelo de estudos que seja igualmente didático e motivador.
É claro que muito disso ainda depende do esforço pessoal de cada um, mas no geral, essa autonomia pode se provar crucial para aqueles que buscam novas qualificações profissionais.
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COMECE AGORA GRÁTISAgora que você já está a par do assunto, resta a pergunta: como aplicar a microaprendizagem na sua própria rotina? Na teoria, parece fácil e a boa notícia é que a prática também é!
A fórmula não muda de pessoa para pessoa, então, ao seguir o passo a passo correto, qualquer um pode usufruir de todos os benefícios citados anteriormente. Confira algumas dicas que certamente lhe serão úteis para se adaptar a esse novo formato de aprendizagem:
Ao envolver o segmento profissional, primeiro deve-se avaliar quais são suas necessidades. A partir disso, fica mais fácil traçar metas realistas e seguir uma rotina de estudos com mais determinação.
Isso também é importante para direcionar o conteúdo que será estudado. Existe material para todos os tipos de público, indo dos iniciantes até os que já tem experiência em determinada função. Suas metas vão ajudar a definir que tipo de conteúdo atende melhor ao que você está buscando nesse momento.
Se o objetivo for aprender mais sobre automação de processos, por exemplo, tente enxergar como esse conhecimento se aplicaria na sua empresa e na sua função. Direcione os estudos seguindo essa lógica.
Ao mesmo tempo que a internet está repleta de conteúdo, nem sempre é tão fácil encontrar material objetivo e bem explicado do conhecimento que procura. Nessa etapa, seu principal objetivo será fazer uma boa pesquisa sobre o tema, a fim de procurar canais, sites e outros espaços virtuais que o abordem de forma profunda.
Aqui também é válido analisar quais tipos de conteúdo funcionam melhor com sua aprendizagem. Nem todos gostam de assistir a vídeos no formato de videoaula, enquanto outros podem ter mais dificuldades de absorver quando o material está disponível exclusivamente por áudio. Ler uma página da web também não é a mesma coisa que ler um guia, ainda que dentro do mesmo contexto.
Experimente diferentes estratégias e descubra aquele que funciona melhor dentro da proposta de aulas curtas!
A liberdade de estudar por conta própria certamente é vantajosa, mas não se esqueça de que a frequência continua sendo determinante. O conceito de microaprendizagem visa justamente tornar os períodos de estudo mais acessíveis para o cotidiano, então não deixe de estudar todos os dias.
Quem for mais disciplinado não terá tantas dificuldades com isso, mas aqueles que não possuem o hábito, podem começar aos poucos. Experimente ingressar nessa nova rotina com apenas 10 minutos de estudo por dia e, conforme for se acostumando, aumente a duração das sessões para 15 ou 20, conforme as necessidades.
No demais, utilize quaisquer técnicas que achar útil para fixar as informações e o conhecimento na sua cabeça. Fazer anotações em blocos, elaborar apresentações e revisar o conteúdo são algumas técnicas que costumam ajudar.
É importante sentir que está progredindo para não perder sua motivação, então avalie os resultados regularmente. Caso esteja satisfeito com o que aprendeu dentro de poucos dias, mantenha o ritmo. Se achar que o formato não está rendendo bem, procure outras formas de aplicá-lo.
Você pode reduzir ou aumentar um pouco do tempo de estudo diário, mudar as mídias que consome para aprendizado ou procurar um curso de microaprendizagem. Opções não faltam!
Muitas vezes, aprender algo tendo contato direto pode ser muito mais proveitoso do que se limitar somente à teoria. O Bitrix24, por exemplo, tem um formato intuitivo e eficiente de inteirar as empresas dentro das principais tecnologias utilizadas no segmento virtual, indo desde as mais básicas até as mais contemporâneas, como inteligências artificiais.
Ao ter contato com nossa ferramenta, muitos profissionais poderão se aperfeiçoar pelo simples fato de estarem usando o Bitrix24 diariamente em suas funções corporativas. Empresas que se atentam a implementar esse tipo de solução como parte da sua estratégia certamente estão saindo na frente na indústria brasileira.